E aí, brasileiros?

Tive a incrível chance de bater um papo com a Embaixadora Global das Ilhas Maurício, Jansi, e a tropa dela no Jamboree.

Ao chegar ao campo para o jantar, fui muito bem recebido. Os mauricianos são calorosos, gentis, joviais e educados. Admito, antes de conhecê-los, não fazia ideia do que esperava do encontro, mas uma vez que começamos a conversar, percebi que o povo desse país insular da África tem muito mais em comum com os brasileiros do que poderia imaginar.

Não faltaram assuntos para discutir. Falamos de música, com direito a uma canção de Maurício e uma tentativa minha de tocar Natiruts no ukulele. Falamos de futebol: os mauricianos acompanham a Seleção Brasileira e assistiram à conquista da Copa América. O jogador favorito da Jansi é o goleiro Alisson. Falamos de cultura: descobrimos que ambos os nossos países são multiculturais, e que a mescla de diferentes povos é parte da identidade dos dois. Falamos também de costumes durante o jantar. Como manda a tradição, ninguém comeu antes de que todos os outros estivessem servidos, que fosse feita uma oração agradecendo pela comida e dado tempo aos visitantes para fazer suas próprias orações. Falamos sobre política, que os mauricianos acompanham, e da história das nossas nações.

O assunto que não poderia faltar era o escotismo. Discutir as semelhanças e diferenças da realidade escoteira entre Brasil e Ilhas Maurício foi o ponto alto da noite. Descobrimos que, apesar de termos costumes distintos, somos todos escoteiros unidos sob a mesma Promessa, com os mesmos ideais e mentes abertas para apreciar as diferenças, conhecer mais e fazer um mundo melhor.

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