Oi, jovens!

Então, ontem foi dia de viver uma experiência bem estadunidense: base de tiro. Jamais pensei que faria isso e foi muito mais legal do que eu imaginei. Como vocês já sabem, aqui é enorme e temos de pegar ônibus para algumas atividades mais afastadas da civilização. A base de tiro é tão, tão distante que tivemos de pegar 2 ônibus. Antes de chegar no ponto de ônibus encontramos nossos coleguinhas de New Jersey e eles falaram que a gente estava indo por um lugar mais longe e eles não estavam errados. Esse campo que está acontecendo o jamboree já serviu de acampamento para eles outras vezes então eles entendem os macetes.
Chegou, enfim, na bela cidade do Rio de Janeiro, perdão, base de tiro do acampamento. Logo que a gente chega já começa a ouvir umas balinhas. Eu estou brincando e tal mas entendam que é um local muito seguro e gerido por pessoas sérias e super capacitadas. A cada tipo de arma que você escolhe fazer, obrigatoriamente deves ouvir explicações, ler as regras de segurança e a todo tempo tem um chefe pronto para te ajudar caso surja qualquer dúvida. Foi muito massa!! Eram vários tipos de arma e para cada tinha uma fila e um tipo de explicação diferentes. Foi um sentimento novo e interessante, porém crianças, literalmente não é brinquedo, é também assunto muito sério. Depois de todo o tiroteio a gente decidiu simplesmente não ir de ônibus. A ideia foi dos escoteiros estadunidense que conheciam uma trilha maneirinho que dava no campo, nos aceitamos porque o tempo de espera do ônibus é grande e também porque somos meio doidos da cabeça. Só 2 horas andando, de boa, nada demais. Beleza, começamos. Entramos na trilha, por entre as árvores, com a luz do sol sendo contida pelo amontoado de folhas, tudo muito lindo e só nosso. Até que do nada um grupo de abençoados chega com uma caixinha de som retirando a paz do ambiente. A gente deixou eles passarem na frente para poder recuperarmos a sanidade. Seguimos em frente, cantando a música do bob esponja em português para nossos friends forever verem a diferença e eles disseram que é muito legal ouvir a música em uma letra diferente.
Então, continuando a caminhada chegamos em uma bifurcação e não tinhamos certeza de qual caminho era o mais rápido para o nosso subcampo. Literalmente, sentamos e esperamos. Ficamos ouvindo reggae, especificamente Bob king Marley, lá, sentados, apreciando um momento único na vida que Baden Powell nos propício. Foi lindo. Depois apareceu um grupo de ingleses, perguntamos para eles qual era o caminho e eles nos indicaram. Não estavam errados. Chegamos no subcampo e nossa aventura com os friends Derek, Justin e Corner nesse dia terminou. Mas toda essa loucura fortaleceu nossa amizade, por isso sou grata demais e com certeza faria tudo de novo.
Print This Post Print This Post